15 de julho de 2010

Para Viver um Grande Amor - Helen Bianchin

Tempo de leitura:


Sally não tinha escolha: casar com o rico e autoritário Luke Andretti e pôr fim nos problemas financeiros de seu pai... Ou deixar que ele perdesse tudo, talvez até a vontade de viver. A proposta de Luke era séria, pois ele queria ter um filho com Sally, e ela não teve saída senão aceitar. Mas Luke não se comportava como quem tinha se casado por interesse e exigia dela uma entrega total. E o pior é que, por mais que Sally reagisse, seu corpo clamava por aqueles beijos ardentes e pelos braços fortes de Luke. A verdade é que ela o amava. Conseguiria engolir seu orgulho e se declarar a ele?


Palavras de uma leitora...

Helen Bianchin era minha autora para momentos relaxantes. Eu lia sempre seus livros quando tinha vontade de relaxar e ler algo romântico, com sensualidade e leveza... Agora vou ter que encontrar alguma escritora que atenda a esses critérios... Não que eu vá deixar de ler os livros da Helen. Só que seus livros não serão mais escolhidos para me acalmar. Por quê? Simplesmente, porque é a segunda vez que seus livros me decepcionam (triste :( ... ) ... Tudo bem que esse não chegou ao ponto de ir para a categoria "ROMANCES QUE ODIEI". Mas nenhuma frase "pronta" dele teve o poder de me fazer perdoá-lo. No princípio, pensei que o livro iria ser muito bom... Mas quando chegou a "noite de núpcias" minhas esperanças foram por água abaixo. A primeira vez deles precisava ser tão... Que palavra escolher? Vou escolher a palavra da própria Sally : "Tempestuosa?". Acho que esse Luke precisava de umas aulinhas com o Tyler (do livro Uma Noiva Rebelde). O carinho, romantismo e tudo que o Tyler faz para recuperar a Lianne é digno de lágrimas. Ai, ele diz que a ama desde o início! É tão fofo! Esse foi o primeiro livro que li da Helen Bianchin e me incentivou a ler mais dos seus livros. Se eu tivesse lido primeiro "Para Viver um Grande Amor" ou "Ao Melhor Concorrente" nunca teria conhecido os bons livros dessa autora.

- Luke é um cretino! O que me dá mais raiva? Saber que ele a ama desde o primeiro encontro e mesmo assim ter recorrido a quase e até violência para fazê-la lhe obedecer... É como se ele a quisesse obrigar a amá-lo. Não havia a menor necessidade disso! Fiquei com vontade de sacudir o Luke, pois sabia que ele jogaria a relação com a Sally toda a perder... Eu li o livro, a partir da lua-de-mel, todo com uma carranca imensa. Se o Luke estivesse na minha frente e olhar matasse a Sally ficaria sem marido. Eu queria romantismo, sensualidade e arrogância juntos! Não só arrogância! Quando o mocinho é arrogante, mas também é carinhoso, surpreende a mocinha com gestos de amor e é protetor... O livro fica mais leve e dá até para rir com a arrogância dele. Mas quando o mocinho é arrogante e se torna até mesmo violento, eu fico com vontade de quebrar todos os dentes dele.

Um pequeno resumo:

A vida de Sally era tranquila até o dia que ela se perguntou o seguinte: " Será que era tão errado esperar que um homem a emocionasse, a excitasse a tal ponto que ela não pudesse nem pensar direito?" Sem querer, ela deixou que isso acontecesse... Só que o destino escolheu lhe dá esse homem com algo a mais: arrogância e brutalidade. Luke Andretti poderia ser o melhor amigo ou o pior inimigo de uma pessoa. Ela ficou com a segunda opção ao se rebelar contra as suas vontades.

Sally o viu pela primeira vez quando o pneu de seu carro furou e ela precisou parar o carro pra trocá-lo. Ele se aproximou e a ajudou sem deixar de provocá-la. Depois desse dia eles tiveram mais dois encontros, digamos, acidentais. O pai de Sally estava para falir e só Luke poderia ajudá-lo e o que ele quis em troca foi Sally como sua esposa e mãe dos seus filhos. É claro que Sally recusou, mas não por muito tempo. O pai de Sally tinha uma doença no coração e a preocupação excessiva poderia antecipar sua morte.

A vida de casados começa muito mal... E só vai piorando com o passar do tempo. Como se não bastasse os problemas com o marido, Sally ainda tinha que enfrentar duas perigosas e atraentes rivais: Chantelle e Carmela. Por quanto tempo Sally aguentará?

Eu não aguentaria nem um só minuto. Se minha lua-de-mel começasse como a de Sally começou, eu o abandonaria no dia seguinte e sem olhar pra trás. Ele teria que penar muito para me ter de volta. É como dizem: Se fez uma vez pode fazer de novo. Nos livros os mocinhos não são lunáticos, psicopatas nem nada do gênero, mas eu já vi, na vida real, muitas mulheres que deixaram os homens baterem nelas pela primeira vez e depois não puderam fazer nada para mudar a situação. Um tempo atrás quis até denunciar os casos, mas minha mãe me aconselhou a não me meter... Mas foi muito difícil ver a situação e não fazer nada. Minhas amigas quando fazem algo que eu considero idiotice, evitam até de me contar...rsrs... Às vezes me torno chata e até protetora demais ao ponto de ninguém aguentar... Mas é porque não desejo pra ninguém que amo uma vida assim...

É esse meu principal motivo para detestar quando o mocinho quer controlar a mocinha e parte para a agressão quando ela não obedece. Com gentileza a gente sempre consegue melhores resultados do que com a agressão.

- Talvez alguns digam que eu era uma má filha e faltei com respeito à minha mãe... rsrsrs... Respeito a opinião de cada um. Quando eu era bem novinha, tinha quase sete anos... Eu aprontava. Aquele tipo de travessura de criança, sabe? Deixar os brinquedos pela casa, correr pela casa e pelo quintal, não obedecer quando minha avó falava que eu tinha que comer... E por aí vai... Quando minha mãe chegava em casa, tarde da noite, e ficava sabendo das minhas travessuras, ia me corrigir através dos tapas. Sabe o que eu fazia? Devolvia tudo. Me aproveitava do fato de ela ter cabelos grandes para agarrar com força e não soltar por nada. Só desistia quando ela me deixava em paz. Eu sempre achei, desde pequena, que ninguém tinha o direito de me bater. Se eu não batia em ninguém, então, não merecia apanhar. E cresci sendo assim... Não bato em ninguém e não permito que ninguém faça isso comigo. Respeito se conquista com respeito. Condeno completamente a atitude do Luke!

Se ele tratasse a Sally com menos arrogância e sarcasmo, ela o trataria melhor. É dando que se recebe... Fico revoltada por saber que essa história poderia ter sido tão boa como Uma Noiva Rebelde.
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- Quando o Luke falou o seguinte para a Sally: "Você é minha outra metade, carina, não sabe disso?" Eu fiquei tão revoltada que gritei. Qual foi o momento que ele demonstrou que a amava? Em nenhum! Ele a tratava como uma propriedade. Se ele tivesse feito algo antes que justificasse essa frase tão linda, a frase teria um enorme valor... Mas para mim as atitudes dele fizeram com que a frase perdesse o significado.

A história é boa... Mas não como deveria ser. Tem gente que gosta muito desse tipo de romance... Eu é que nao gostei, mas também não cheguei a odiar.

Se quiser se estressar, é só ler o livro!

Uma leitora que se envolve profundamente com as histórias que lê, que é apaixonada por músicas, filmes... uma romântica incurável.Leitora apaixonada por romances de época, clássicos e thrillers. Mãe da minha eterna princesa Luana e dos meus príncipes Celestino e Felipe (gatinhos filhos do coração). Filha carinhosa. Irmã dedicada. Amiga para todas as horas. Acredita em Deus. E no poder do amor.

2 comentários:

  1. Menina .... que horror!!!! O único livro que li dessa autora foi "coincidência ou destino" que achei meio sem sal, então ia ler outro dela pra saber mais qual era o estilo dela .... mas vou passar pra "Uma Noiva Rebelde" que vc disse que gostou muito.
    "Com gentileza a gente sempre consegue melhores resultados do que com a agressão." vc já lei "Anel de Noivado" da série de Burgh? sua frase é perfeita pra esse livro, o mocinho desse livro é um dos meus mocinhos Top 10. hehe
    Apropósito ... vc já lei "Destemido" da Diana Palmer, da série Homens do Texas?? Minha Nossa!!!! deu tanta raiva que dei um tapa no PC e ele acabou tendo que ser reiniciado porque travou hehehe, nem postei lá no blog ainda, se eu for falar tudo de ruim que achei no livro quem ler vai pensar que vivo com raiva rsrsrsrsrs
    Olha ...não sei como uma mulher pode criar um mocinho desses!!!!!
    acho que vou atrás agora de um livro fofinho pra acalmar kkkkk

    Bjossss

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  2. rsrsrsrs.... Renata, coitado do PC!!! Que culpa ele tem? rsrsrs...Ainda não li nenhum livro da Diana Palmer... Exatamente porque os comentários que já li sobre seus livros não são muito lisonjeiros, não. Também não li o livro "Anel de Noivado", não. Mas acho que já ouvi falar dele.

    "Uma Noiva Rebelde", na minha opinião, é maravilhoso. O Tyler luta pela Lianne. Ele sai de Nova York e vai para a Austrália atrás dela. Acho a história leve, romântica e com algumas cenas hot (mas poucas)... As cenas quentes são acompanhadas de puro romantismo, carinho... O que gosto num livro.

    Amei tanto esse livro que o estou lendo de novo. rsrsrs...

    Bjs!

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