27 de outubro de 2012

O Domador de Paixões - Catherine Anderson

Tempo de leitura:


3º Livro da Série Kendrick/Coulter/Harrigan




Molly Wells é uma mulher que arrasta consigo muitos segredos. Só ela sabe o motivo que
a levou a roubar um valioso puro-sangue ao ex-marido e a empreender com ele uma viagem de
centenas de quilómetros, através do Oregon, para o levar ao rancheiro Jake Coulter, um
conhecido domador de cavalos. Ou a razão por que chega ao rancho deste sem emprego, sem
dinheiro e com um medo horrível do ex-marido, que ameaça ainda controlar-lhe a vida. Molly
está disposta a quase tudo para salvar Sonora Sunset, e nem sequer se apercebe que é ela própria
quem precisa de salvar-se… e muito menos que Jake é o homem que pode dar-lhe aquilo de que
ela necessita.

Ao acolher Molly no seu rancho, Jake suspeita que pode estar a dar guarida a uma ladra.
Mas algo naquela mulher corajosa e ao mesmo tempo vulnerável o toca particularmente. Anseia
assim por dar-lhe a maior dádiva que alguma vez poderá conceder – um lar, o seu afecto e a
partilha do resto da sua vida. Mas até que ela se sinta suficientemente forte para aceitar tudo o
que lhe deseja proporcionar, a única coisa que Jake pode oferecer-lhe é a sua disponibilidade
paciente, a força para a ajudar a fazer frente aos seus inimigos e a promessa de a amar para
sempre.


Palavras de uma leitora...



O cara que pensa em você toda a hora
Que conta os segundos se você demora
Que está todo o tempo querendo te ver
Porque já não sabe ficar sem você

E no meio da noite te chama
Pra dizer que te ama
Esse cara sou eu

O cara que pega você pelo braço
Esbarra em quem for que interrompa seus passos
Que está do seu lado pro que der e vier
O herói esperado por toda mulher

Por você ele encara o perigo
Seu melhor amigo
Esse cara sou eu

O cara que ama você do seu jeito
Que depois do amor você se deita em seu peito
Te acaricia os cabelos, te fala de amor
Te fala outras coisas, te causa calor

De manhã você acorda feliz
Num sorriso que diz
Que esse cara sou eu
Esse cara sou eu

Eu sou o cara certo pra você
Que te faz feliz e que te adora
Que enxuga seu pranto quando você chora
Esse cara sou eu
Esse cara sou eu

O cara que sempre te espera sorrindo
Que abre a porta do carro quando você vem vindo
Te beija na boca, te abraça feliz
Apaixonado te olha e te diz
Que sentiu sua falta e reclama
Ele te ama
Esse cara sou eu


(Música: Esse Cara Sou Eu/Cantor: Roberto Carlos)



- Quem conhece essa música?! :D Quem assiste "Salve Jorge" provavelmente conhece. É a música escolhida como tema de Theo e Morena, os protagonistas da novela. Apesar de não costumar assistir as novelas da Globo, por enquanto, estou amando essa novela.

- Bem... Esses dias, enquanto ouvia essa música na rádio Nativa, pensei em O Domador de Paixões e percebi que a música não só combinava com Theo e Morena, mas também tinha sido escrita para o Jake e a Molly. O Jake é tão louco pela Molly que me vinham imagens dele na cabeça enquanto o Roberto Carlos cantava, em vez de imagens do Theo da novela. Acabou que a música se tornou dele, para mim. Não é mais da novela, não.kkk...


"A vida não pára. Por vezes, temos de arranjar forças para a enfrentar e apenas o conseguimos fazer, procurando no mais profundo do nosso ser a fé e a confiança perdidas."


- Antes de começar essa resenha, eu parei para pensar na história. Em cada parte que ficou guardada, cada momento desde o início. Pensei bastante e cheguei numa conclusão, mas vocês só irão conhecê-la no final da resenha.rsrs...


Como essa frase é verdadeira, não é? A frase que coloquei logo acima, retirada do livro. A vida não pára. Nós podemos parar, desistir, mas o relógio continuará seu trabalho, o dia se transformará em noite, existirão dias de sol e outros de chuva. Pessoas irão nascer e outras irão morrer. O tempo inteiro. Nada irá parar por mais que você deseje que isso aconteça. Por mais que você tenha parado por vontade própria ou não. Por mais que você tenha desistido. A vida continua, mesmo sem você. É assim. Simplesmente assim, por mais triste que seja. E foi o que aconteceu com a Molly.


De um momento para outro, ela tinha perdido o controle da própria vida. Seu pai e melhor amigo, seu protetor desde o seu nascimento, aquele que a entendia como ninguém e a defendia com unhas e dentes... estava morto. Vítima, supostamente, de uma tristeza profunda que o forçou a cometer suicídio. Ela foi a primeira a encontrá-lo e naquele momento seu mundo veio à baixo. Era como uma casa que não pode ficar de pé sem suas estruturas, como um bebê que necessita do calor do útero da mãe para se desenvolver e nascer saudável. Como um corpo que sem alimento, enfraquece. Molly perdeu sua estrutura. Aquilo que a mantinha de pé, mesmo que sua vida fosse um inferno há dez anos. Aquele que tornava doce os dias mais amargos. E ela ficou indefesa. Não simplesmente porque se recusasse a reagir, mas porque se aproveitaram do fato dela estar desprotegida, sem alguém que fosse em seu socorro, para destruí-la. Sabem aqueles covardes que atacam pelas costas, pois sabem que se atacarem abertamente serão derrotados? Foi exatamente assim que Rodney, marido de Molly, atacou. Como um covarde.


"Ela levantou de novo o queixo, apenas a ligeira tremura do lábio inferior a traía. No seu rosto os olhos eram grandes manchas de âmbar iluminadas pelo luar, mas agora a única coisa que Jake via neles era sofrimento. Um sofrimento tão profundo que ultrapassava as próprias lágrimas."


Com a morte do pai de Molly, foi fácil para Rodney manipular tudo ao seu favor. E o primeiro passo foi fazer todos acreditarem que a Molly estava enlouquecendo. Que a morte do pai tinha afetado sua mente, ao ponto dela se tornar um perigo para os outros e para si mesma. Uma pessoa que deveria ficar trancada numa clínica psiquiátrica, para tratamento. E como perfeito ator, ele virou contra ela qualquer pessoa que pudesse tentar defendê-la. Tanto o tio quanto a mãe de Molly acreditaram em Rodney e sua própria mãe apoiou a decisão de interná-la, deixando-a lá sofrendo, sendo maltratada, tendo todos os seus direitos como ser humano, ignorados. Cláudia a abandonou tão rapidamente, esqueceu tão rapidamente dela e do falecido marido, chegando ao ponto de se casar logo em seguida, que Molly começou a suspeitar que tudo tinha sido armado. Que Rodney não fazia nada sozinho. E a dor foi ainda mais terrível. Como que a mulher que a tinha criado, que tinha estado com ela nos momentos ruins, que tinha cuidado dela todas as vezes que ela ficou doente, podia se virar dessa forma contra ela? Podia abandoná-la? E como o homem com quem ela tinha dividido dez anos da sua vida, para quem ela tinha se dedicado de corpo e alma, podia ser tão cruel? Ser maltratada por um estranho poderia doer, marcar, ferir profundamente. Mas ser maltratada por pessoas que ela amava... era simplesmente destruidor. Sequer se podia medir o tamanho da dor que ela sentia. Uma dor pior do que  a de uma ferida aberta. A dor do vazio.


"Dentro dela não havia feridas a sangrar que necessitassem de ser curadas. Apenas existia vazio, um vazio horrível."


- Molly passou momentos terríveis dentro daquele manicômio. Gritar por socorro foi uma das suas primeiras reações e só contribuiu para acreditarem ainda mais que ela era mesmo uma louca. Mas quem não gritaria? Que ser humano, ao se ver preso dentro de um manicômio sem ser louco, não gritaria? É uma reação perfeitamente normal. Mas as outras pessoas não pensaram assim. Ninguém a escutava. Ninguém levava em conta suas palavras e sua dor. Ninguém a respeitava como pessoa. E ela realmente passou a acreditar que iria enlouquecer. Como sair dali? Como sair daquele inferno se as pessoas que a deveriam proteger estavam contra ela? Se sua própria família tinha armado contra ela? Não existia chance, verdade? O melhor seria se conformar. Desistir. Mas a vida sempre apronta das suas. E a ajuda pode vir de onde menos esperamos.


"Por vezes, aqueles que inicialmente parecem ser os nossos piores inimigos acabam por se tornar os nossos maiores amigos."


- O médico que inicialmente também acreditou na loucura de Molly resolveu ouvi-la, resolveu ajudá-la e conseguiu tornar seus dias melhores, chegando a convencer um juiz a permitir que ela se divorciasse de Rodney, alegando que Molly só tinha ficado doente por causa dele. Embora aquele divórcio fosse algo frágil, pois Molly estava internada e foi considerada legalmente incapaz, Molly saiu um pouco das garras de Rodney, embora ele ainda fosse seu tutor legal. Mas ao sair da clínica, ao receber alta graças ao seu médico, ela não teve que voltar para a casa dele. Seu médico queria que ela voltasse para a sociedade e provasse que era capaz o suficiente para cuidar da própria vida. Mas Molly estava sob observação e de modo algum poderia cometer algum erro enquanto estivesse passando por aquele período. Um erro e ela seria trancada de novo. E consequentemente, Rodney ganharia. Só que o aviso entrou por um ouvido e saiu pelo outro.rsrs...


- Ao receber a notícia de que seu ex-marido estava para sacrificar um cavalo que ela adorava, Molly não pensou duas vezes. Pegou o carro, um reboque e raptou o cavalo, levando-o para bem longe do ex-marido, para um lugar onde os chicotes e a arma dele não pudessem atingir o animal. Onde o cavalo receberia socorro. O levou até Jake Coulter. O encantador de cavalos. O homem que tinha o dom de conquistar até mesmo os cavalos mais rebeldes e/ou maltratados.

"Molly sabia o que era sentir-se encurralada e impotente. O estremecimento de terror, a sensação profunda de ultraje e o pânico claustrofóbico que tornava a respiração quase impossível."

- Entre Molly e aquele animal existia uma ligação. Os dois quase tinham sido destruídos pelo mesmo homem. Ambos tinham sentido na pele a sua crueldade. Ambos tiveram seus direitos negados. E também tinham dado tudo de si por alguém que jamais ficaria satisfeito.


"Era incapaz de explicar porque se preocupava tanto com um cavalo. Sabia apenas que a afinidade que sentia com o animal desafiava toda a razão. Talvez isso se devesse ao facto de ambos quase terem sido destruídos pelo mesmo homem, embora de modo diferente. Se não conseguisse salvar o cavalo, conseguiria salvar-se a si própria?"


- E é graças a esse cavalo que Molly conhece o homem que irá marcar profundamente a sua vida. E irá salvá-la de um destino cruel. Aquele que escreverá com ela uma nova história.


"— Estamos muito longe da cidade. Pensei que podia estar inquieta. Não me conhece de lado nenhum e se eu tivesse más intenções era capaz de estar metida num grande sarilho.

Molly tentou molhar os lábios e esforçou-se por engolir, mas a sua boca estava tão seca que parecia cortiça.
— Muito obrigada por me chamar a atenção para isso. Agora já tenho mais uma coisa com que me preocupar."


- Me apaixonar pelo Jake foi fácil, fácil. Na verdade, eu já o amava. Desde que o conheci em Amor à Primeira Vista. Ele é o irmão querido e super protetor da Bethany e marca presença no livro da irmã. Estava louca para ler a história dele, queria vê-lo mostrando todo seu encanto em sua própria história e encontrando o amor como sua irmã tinha encontrado. Ele era tão maravilhoso que eu já o considerava um mocinho querido. E como o mês de outubro é muito especial (pois é o mês no qual completam dois anos que eu conheço e sou amiga das minhas queridas Carlita e Moniquita) eu decidi ler a história dele agora. E, claro, juntamente com as minhas melhores amigas nesta vida. :) Eu queria que o Jake fizesse parte desse mês. Que o tornasse ainda mais marcante. E valeu a pena? O Jake desse livro é o mesmo da história anterior? Claro que não. Ele é ainda melhor. :D


"— Todas as criaturas têm instintivamente medo de alguma coisa. — Jake olhou pensativo para ela. — A única forma de vencer o medo é enfrentá-lo uma e outra vez até conseguirmos olhar sem temor para o que antes nos assustava."


- Com o Jake do meu lado eu enfrentaria todos os meus medos.kkkkk... Quem é que sentiria medo de alguma coisa com um homem tão maravilhoso do seu lado? Um homem que te amasse incondicionalmente e estivesse ali, para te colocar de pé se você caísse? E te carregar em seus braços se você não tivesse forças nem para se manter de pé? Só uma louca sentiria medo estando ao seu lado, só uma louca pensaria em fugir de um homem tão especial. E é por isso que eu comecei a duvidar da sanidade mental da mocinha.kkkkkkk...

"Ela mordiscou a parte interior do lábio e disse:
— O medo nem sempre é infundado. Por vezes, aquilo que receamos poderá fazer-nos mesmo muito mal se não o evitarmos. — Arrependeu-se imediatamente do que tinha dito. E ainda mais arrependida ficou quando olhou para ele e descobriu que a examinava com a testa franzida.
— Por vezes — disse ele suavemente —, não há a menor razão para ter medo. Se temer uma coisa e não a enfrentar, nem que seja uma só vez, como poderá saber se o seu temor é verdadeiro ou imaginário?"

- A vida tinha machucado bastante a Molly. Tinha pisado e esmagado todos os seus sonhos, a tinha feito desprezar a si própria e entrar em desespero, mas ao menos colocou em seu caminho um homem capaz de fazê-la renascer das cinzas. Alguém disposto a lutar por ela, a defendê-la com unhas e dentes e construir com ela novos sonhos. A sonhar com ela e tornar esses sonhos realidade. 

"A única coisa que lhe interessava era o facto de ela estar ali, de a poder envolver nos seus braços e a proteger, se fosse necessário. Ela era tudo o que ele sempre tinha desejado. Absolutamente tudo."
"— Promete-me uma coisa.

— O quê?

— Que nunca te irás embora sem me avisares, aconteça o que acontecer.
— Se me for embora, aviso-te — disse ela solenemente.
— Prometes-me?
— Prometo. Pelo menos, informo-te antes de partir.
E, nessa altura, ele iria fazer tudo o que lhe fosse possível para a impedir, pensou cheio determinação."

 - O Jake é simplesmente maravilhoso, gente. Eu adorava vê-lo olhando para ela com todo aquele carinho, vendo além de tudo. Enxergando sua alma. Adorava a forma cheia de ternura como ele a tratava, o cuidado para não magoar os sentimentos dela e a capacidade de pedir perdão de modo simples e sincero ao cometer erros. Amava vê-lo morrendo de ciúmes e quase ameaçando de morte os empregados, que trabalhavam no rancho.rsrs... Ele é compreensivo como poucos e estava sempre disposto a ouvir a Molly antes de qualquer outra pessoa. A cuidar dela. Protegê-la de qualquer coisa desde o menor até o maior perigo. Ele daria a vida por ela e isso ficou claro para mim. Enxerguei o que a autora quis nos mostrar. Recebi a mensagem. Uma mensagem linda.


"Molly tentou desviar o olhar, mas não foi capaz, e os seus olhos inundaram-se de lágrimas.

— Eu amo-te — sussurrou ele. — Acho que te amei desde o primeiro momento em que te vi, Molly querida. E sempre que olhar para ti, irei ver a mulher que amo. Não interessa se és perfeita ou não. Para mim sê-lo-ás sempre, e é isso que conta. Mesmo daqui a muitos anos, quando estiveres velha e engelhada, ver-te-ei com o coração e não com os olhos. Quando amamos alguém, as imperfeições não existem, e mesmo que as vejamos, achamo-las bonitas."


- Eu compreendi que a autora quis nos fazer ver que o amor enxerga além das aparências. Que não importa se você está abaixo do peso, se é magra, se está acima do peso, se é gorda, alta ou baixa, morena, loura ou ruiva. Se é branca, negra, amarela ou o que quer que seja. É bela como é e tem o direito de amar e ser amada. Foi uma mensagem linda e, na minha opinião, ela escolheu o casal perfeito para transmitir essa mensagem. Nunca esquecerei a cena da árvore, quando o Jake mostrou à Molly porque a amava. Para mim a cena da árvore é uma das mais lindas cenas da história. Porém... O que vem depois disso é de matar, gente.

- A gente continua a leitura, passa pela primeira cena de amor do casal e chega num determinado capítulo que simplesmente nos choca. Depois de nos transmitir essa mensagem a Catherine Anderson quase consegue estragar tudo. Quase consegue nos fazer abandonar a leitura do livro de tanta raiva que a gente sente. E sabe o que me deu mais raiva? Meu Jake, que sempre teve vida própria, que sempre foi maravilhoso, teve seu direito de agir como ele próprio, roubado pela autora. Foi como se naquele momento, ela decidisse impedi-lo de continuar sendo ele próprio, como se ela decidisse controlá-lo e falar por ele. E acredite, ela fez um péssimo trabalho. Eu queria o Jake ali. E ela me roubou o meu mocinho. Até agora sinto raiva da autora por isso. Ela marcou negativamente uma história que era linda. Que tinha conseguido me tocar, que me divertia e me emocionava. Era como se ela tivesse ficado revoltada e decidido estragar o que estava perfeito. Sabe quando um artista faz um desenho maravilhoso e depois, considerando que a obra não ficou boa, joga tinta em cima para desfazer tudo? Para manchar e estragar tudo???!!! Foi o que a Catherine Anderson fez. Eu me senti ferida, pois eu nunca imaginaria que ela tivesse a coragem de fazer isso com o Jake, que já tinha mostrado o seu valor muito antes de ter sua própria história. Ela nunca me convenceria que era o Jake que estava agindo daquela forma. Alguns leitores podem não achar o início do tal capítulo tão terrível assim, mas, para mim, a autora cometeu um erro gravíssimo, manchando uma história que ela jamais deveria manchar. E é por isso que não posso dar 5 estrelas ao livro. Por isso que ele perdeu o direito de fazer parte dos meus preferidos. A culpa não é do Jake e nem da Molly e sim da autora. Não sei o que se passou pela cabeça dela naquele instante, só sei que a cena foi de péssimo gosto. A conclusão na qual eu disse que cheguei, no início da resenha, é que a história não poderia ganhar 5 estrelas, mesmo contendo cenas lindas, frases sábias e tocantes, trechos maravilhosos. Eu não poderia esquecer a mancha que está na história e a marca tanto, então, não me sentiria bem dando 5 estrelas ao livro.

"Uma dor lancinante oprimiu-lhe a cabeça, e a sensação gelada que tinha no coração alastrou a todo o corpo. Onde é que tu estás, Molly? O que é feito de ti? Aquela vozinha assustadora que troçara tantas vezes dela quando se olhava ao espelho, não se calava dentro da sua cabeça enquanto fitava os olhos de Jake Coulter. Vislumbrou os seus antigos sonhos já mortos naquelas profundezas azuis e teve vontade de fugir dele. Mas não podia. O rancho de Jake tinha-se tornado no seu único santuário."

- Eu adorei não só o Jake, mas também minha querida Molly. Imaginar o inferno no qual ela viveu causava um aperto no meu coração e eu só queria que ela tivesse uma chance de ser feliz, ao lado de alguém que a valorizaria e a amaria independente de qualquer coisa e a protegeria daqueles que estavam dispostos a destruí-la. Para mim, o Jake foi feito sob medida para ela. Embora o Rafe e o Ryan sejam tão perfeitos, maravilhosos, quanto o Jake, eu não conseguiria ver a Molly com um deles. Ela foi feita para o Jake e ele foi feito para ela. Simples assim. "O cara que pega você pelo braço. Esbarra em quem for que interrompa seus passos. Que está do seu lado pro que der e vier. O herói esperado por toda mulher..." Esse cara é o Jake. "Por você ele encara o perigo. Seu melhor amigo." Esse cara é o Jake. :D "Eu sou o cara certo pra você. Que te faz feliz e que te adora. Que enxuga seu pranto quando você chora." Esse cara é simplesmente o Jake, gente. Posso ver claramente ele falando essas coisas para a Molly. :)

- Recomendo a história?! Mas é claro! Apesar do que a autora fez e o quanto ela conseguiu me estressar com isso, Jake e Molly merecem ser conhecidos por todas nós, leitoras apaixonadas por belas histórias de amor. :D Não me arrependo nem um pouco de ter lido essa história. Ela é linda e eu fico feliz por tê-la conhecido.

Os dois primeiros livros dessa série também já foram resenhados aqui:


Uma Luz na Escuridão (Rafe e Maggie)
Amor à Primeira Vista (Ryan e Bethany)



Carlita e Moniquita,

Mais uma vez eu agradeço a Deus por vocês fazerem parte da minha vida e por serem amigas tão especiais. Sempre que passo por um momento difícil penso que não estou sozinha, que além de ter minha família tenho vocês, que sempre estão comigo, me apoiando, me dando forças, me fazendo rir ou chorar de alegria. Não quero perdê-las jamais. Desejo que vocês sempre façam parte da minha vida. Não sou perfeita. Pelo contrário. Sou imperfeita demais e sei que não sou digna da amizade de vocês. Mas agradeço a Deus por tê-las colocado na minha vida. Só Ele sabe o quanto eu precisava de vocês naquela época e o quanto continuo precisando.

Mesmo que meus dias sejam corridos, mesmo que vocês vivam em outro continente, eu sempre estarei com vocês. E sei que vocês sempre estarão comigo.

Num mundo tão cruel, onde quase ninguém mais sabe o significado do amor e da amizade, eu fico muito feliz por ter encontrado vocês, por vocês existirem. Meus dias são melhores e sou uma pessoa melhor por ser amiga de vocês.

Amo vocês, flores!


Bjs!

Leitora apaixonada por romances de época, clássicos e thrillers. Mãe da minha eterna princesa Luana e dos meus príncipes Celestino e Felipe (gatinhos filhos do coração). Filha carinhosa. Irmã dedicada. Amiga para todas as horas. Acredita em Deus. E no poder do amor.

3 comentários:

  1. Estou emocionada. :)
    Vou responder por email. rsrs

    bjs

    ResponderExcluir
  2. Olá Luna!!!
    Óia eu aqui!! "Saudades de tu"
    Acredita que aind anão li 1 livro da Cathenine Anderson?!! Pois é, erro meu. Como eu adoro trilogias lerei essa, mesmo com essa falta da autora que vc mencionou no final, ainda tenho grandes expectativas pela autora.
    Beijosss

    Renata Cristina (Akane) - Entre Cenas e Páginas

    ResponderExcluir
  3. Olá, Tina!

    Também sinto saudades, querida!


    Ela é uma autora maravilhosa! Independente do que a a autora fez que me aborreceu nesse livro, recomendo e muito as histórias dela! É uma autora que sabe escrever com o coração. Ela escreve de uma forma muito sensível e que nos toca de uma forma inexplicável. Principalmente as histórias Uma Luz na Escuridão e Amor à Primeira Vista.

    Não é uma trilogia, Tina. É uma série enorme!rsrs... E pelo que sei, nem todos os livros da série foram publicados ainda.


    Bjs!

    ResponderExcluir

Seus comentários são sempre bem-vindos! E são muito importantes para o blog!

Topo