17 de agosto de 2013

Noiva de Verdade - Lynne Graham

Tempo de leitura:

(Título Original: BRIDE FOR REAL
Tradutora: Monica Britto
Editora: Harlequin
Edição de: 2012)


A Promessa de Volakis - Segunda Parte



A promessa entre eles havia sido quebrada, porém, ambos não estavam preparados para acontecimentos inesperados… 

Tally Spencer, uma garota comum e sem experiência com relacionamentos, e Sander Volakis, um magnata grego e de grande beleza, em princípio não teriam nada em comum, a não ser uma atração incrível. Porém, em poucas semanas Sander considera que fora traído ao ser obrigado a se casar com Tally. Quando ambos pensam que o casamento apressado tinha acabado, tiveram de se encontrar novamente, e logo cederam à paixão. Entretanto, Sander possui fortes razões para desejar sua mulher de volta, enquanto Tally esconde um segredo terrível…



Palavras de uma leitora...



" [...] Não quero ser seu melhor amigo, moli mou. [...] Quero ser seu amante, seu marido, o pai de seu segundo filho - Sander declarou."


- A Lynne Graham dessa vez conseguiu se superar. Eu sempre soube que a autora tinha potencial para escrever uma história mais cativante, mais humana, com personagens que enfrentassem dramas mais reais, mais tocantes, mas é a primeira vez que leio um livro da autora (e olha que já li muitos e muitos livros dela) no qual ela usou esse potencial. Todas as outras histórias da autora, que eu li, tinham os mesmos elementos e nada disso me impedia de continuar lendo suas histórias, mesmo passando muita raiva com certos personagens. Mas foi uma surpresa deliciosa ler uma história diferente. Voltada mais para o lado emocional dos personagens e as crises que eles tiveram que enfrentar em seu relacionamento. Crises reais. Com as quais acabamos por nos envolver e que nos fazem amar ainda mais esse casal tão único, tão especial. Se vocês ainda não sabem, essa história (A Promessa de Volakis) é a melhor e mais querida história que já li da autora. Acho que nenhuma outra história da LG conseguirá chegar aos pés dessa. :)


E antes de continuar: se você ainda não leu Amor Traído, que é a primeira parte dessa história, não siga lendo a resenha. Terá spoiler sobre o primeiro livro. 


" - A única coisa sensata que eu fiz na vida foi me casar com você - Sander murmurou trêmulo, tentando recuperar a respiração."


- Em Amor Traído, Sander e Tally se conheceram durante um final de semana na casa de uma amiga de família. Um final de semana que tinha tudo para ser entediante, até o momento no qual os olhares deles se cruzaram. A partir desse momento, muita coisa aconteceu e culminou num casamento marcado por segredos e ressentimentos. 

- Quando nosso casal se casa no primeiro livro, o motivo não é o amor. Durante seu relacionamento com Sander, Tally quis assumir a responsabilidade pelo método contraceptivo e mesmo temendo confiar numa mulher para tratar de tais assuntos, Sander, pela primeira vez na vida, quis dar um voto de confiança e deixou que Tally fizesse o que planejava. Ela procurou um médico e passou a tomar pílula, abrindo assim mão do preservativo. Só que com as preocupações com os meses finais de seu curso e outras coisas na cabeça, Tally cometeu erros que resultaram numa gravidez indesejada. Uma gravidez que, dadas as circunstâncias e o segredo que ela fez questão de ocultar dele, Sander não poderia acreditar que foi acidental. 

Quando Tally lhe revelou o ocorrido, ele ficou furioso, pois acreditou que a única mulher na qual ele tinha confiado, não passava de uma golpista, que tinha resolvido lhe aplicar um dos golpes mais antigos do mundo. Profundamente decepcionado, e cheio de um outro sentimento que não conseguia nomear, ele deixou claro que a partir daquele momento não queria mais vê-la em sua frente e que todo e qualquer assunto referente à gravidez deveria ser resolvido com seus advogados. Chocada pela reação de Sander, Tally quis fazê-lo perceber que a estava julgando erroneamente, mas Sander não queria mais sequer ouvi-la. Ela o havia traído. E o tinha prendido numa situação que ele nunca esperava estar: na situação de ser pai. 

Acontece que Tally também tinha um pai, mesmo que fosse um pai que só tinha arcado com responsabilidades financeiras (porque tinha sido obrigado pelos tribuinais) até aquele momento e jamais tenha procurado fazer parte da vida da filha. Esse pai não queria que o escândalo da gravidez de Tally manchasse sua reputação (a reputação dele, não dela) e por isso resolveu usar de chantagem para "convencer" o Sander a se casar com a filha dele. Se aproveitando do momento de crise pelo qual o império da família de Sander passava, ele conseguiu o que queria. 

Sander não estava contente com a situação. Não queria ser pai. E muito menos marido. Por isso, foi com muito ressentimento que ele pediu a Tally em casamento, acreditando no fundo, que ela tinha lhe preparado uma armadilha com a ajuda do pai. 

Só que durante seu casamento com a Tally (um casamento um tanto complicado e distante) ele começou a conhecê-la melhor e apreciar a vida ao lado dela. Gostava do seu sorriso, do seu carinho, de como ela deixava a casa aconchegante e como parecia precisar dele, amá-lo. Só que o ressentimento não foi esquecido e num momento de discussão, Sander lhe revelou toda a verdade. Revelou que só tinha se casado com ela por causa da chantagem do pai dela. Pega totalmente desprevenida por essa revelação, Tally se sentiu profundamente humilhada e ainda mais rejeitada do que já se sentia. Nesse momento ela percebeu que tudo era uma farsa. Que sua vida ao lado de Sander não passava de uma mentira e que a melhor solução era simplesmente pegar suas coisas e partir. Como ela poderia ficar ao lado de um homem que não queria nem ela e nem o bebê que ela esperava? 

Mas Sander não poderia permitir que as coisas terminassem daquela forma. Embora tenha começado aquele casamento da forma errada, não queria voltar para sua vida de solteiro. O que inicialmente o irritava era o sentimento de obrigação, de ter feito aquilo por causa de uma chantagem. Se revoltava por se sentir preso. Mas no momento que percebeu que aquela vida era realmente a vida que ele queria, o sentimento foi passando e ele não poderia mais imaginar os seus dias sem a presença de Tally. Sem seus beijos, seu carinho, sua alegria de viver... seu amor. O amor que ele sabia que ela sentia por ele e que ele nunca tinha dito corresponder. 

Então, indo atrás dela, nosso mocinho a convence a lhe dar uma segunda chance. E o casal consegue viver ótimos meses juntos. Meses de profunda cumplicidade, amor e felicidade. Até que uma tragédia acontece. 


(Se não quer saber que tragédia é essa, mesmo que vá ser revelada nas primeiras páginas dessa segunda história, NÃO siga lendo a resenha!!!!!!!!)




"[...] Por um instante, ele lembrou-se da tristeza pela perda do menino que não conseguira dar ao menos uma respirada depois de nascer. Lembrou-se daqueles terríveis minutos enquanto os médicos trabalhavam freneticamente no esforço de salvar a vida que já estava perdida. Lembrou-se do terrível silêncio quando seu filho não emitira nenhum som e, para terminar, ele ficara despedaçado quando viu Tally em soluços, incrédula. Lembrou que tentara ser forte para ela, o que basicamente significara não chorar a seu lado enquanto se perguntava insanamente se a atitude morna que demonstrara quando soube que seria pai não havia causado de alguma forma aquela tragédia."


- Por causa de um problema com a placenta, o filho de Sander e Tally nasceu morto. Tally conseguiu manter todos os nove meses de gravidez, mas seu corpo, por algum motivo desconhecido, não conseguiu dar ao bebê tudo que ele necessitava, todos os nutrientes e no final da gravidez o bebê acabou morrendo antes do parto. Quando Tally saiu do trabalho de parto, seu bebê não respirava. Ele não respirou uma vez sequer fora do útero. E essa tragédia significou também o fim do casamento deles. 

- Enquanto Tally estava mergulhada em sua própria dor, chorando todos os dias, se alimentado mal e não aceitando falar com ninguém (muito menos com o marido), Sander enfrentava uma dor e uma culpa terríveis não encontrando o apoio que gostaria de encontrar. Ele acaba se voltando para o trabalho, pois percebe, ainda no dia da morte do filho, que havia perdido juntamente com o filho, a mulher que ele amava. Ele sabia que Tally o estava excluindo de sua vida. Ainda assim, recorrendo a um fio de esperança, ele tenta se aproximar dela, tenta consolá-la, mas cada tentativa é muito mal recebida. Tally não queria sequer que o Sander se aproximasse dela. Ela o culpava, de certa forma, pelo ocorrido, pois ele não tinha desejado essa gravidez. Porque ele tinha se casado com ela por obrigação. Então, na cabeça dela, ele não estava sofrendo. Ela não procurou sequer saber se estava certa ou errada. Ela simplesmente julgou que só ela sofria e por isso, queria distância dele. Quando Sander sugeriu que ela deveria procurar um médico, ela teve um ataque. Quando ele falou que eles poderiam tentar outra criança, a crise foi muito pior. E ele já havia sido proibido de tocá-la. Ela não admitia nenhum toque. Qualquer tentativa era vista como algo terrível, quase como se ele a quisesse estuprar. Ela estava totalmente cega para qualquer coisa que não fosse a sua dor e o Sander se encontrava totalmente perdido, sofrendo sem ter ninguém para consolá-lo. Desesperado por não conseguir tirar Tally daquela situação, por não conseguir trazê-la de volta. E o golpe ao vê-la indo embora de vez não poderia ser pior... 


- Agora, mais de um ano depois, os dois estão prestes a concluírem o processo de divórcio. Mas não esqueceram um ao outro. Ainda se amam e só precisam de uma desculpa para deixarem de lado o orgulho e se entregarem ao que realmente sentem... Sander, tão perto de perder de vez qualquer ligação com sua esposa, percebe que não quer o fim daquele casamento. Que não pode admitir tal coisa. Ele, então, resolve atrair Tally para a casa na qual eles tinham vivido tantos momentos felizes, para convencê-la a lhe dar uma terceira chance. Dessa vez, ele estava disposto a fazer qualquer coisa para mantê-la ao seu lado. Perdê-la não era uma opção.

Mas o que ele faria se soubesse que sua força de vontade não bastará para salvar esse casamento? Que segredos terríveis podem acabar de vez com o que ele tenta restaurar? Que erros do passado nem sempre permanecem no passado? O que ele faria? Eu diria que, ainda assim, ele não desistiria sem lutar.


" - Foi você que me ensinou a querer aquele bebê - ele confidenciou com tristeza. - Eu o quis porque você o queria. Nunca me ocorreu que algo pudesse dar errado e, quando aconteceu, senti muita culpa, porque nunca tinha pensado em nosso filho como uma pessoa real. Você estava tão desesperadamente infeliz e eu não podia ajudá-la. Isso fez eu me sentir um inútil."


- Imagina o que é ler um livro da LG no qual o mocinho seja mais humano! No qual o mocinho saiba sentir raiva, mas ainda assim deixar os olhos abertos para enxergar a verdade. Um livro no qual o mocinho sabe ouvir, ver, raciocinar, se arrepender, pedir perdão, tentar novamente... arriscar, sem usar de chantagens. Tentar recomeçar sua vida com a mocinha apenas usando o seu amor e as atitudes que esse sentimento pode lhe provocar (que são sempre maravilhosas!rsrs...)?!!!???!!! Eu fiquei de queixo caído com as atitudes do Sander. Claro que já vi essas atitudes em outros mocinhos, mas nunca num mocinho da LG. Existem mocinhos da LG que são menos cretinos do que outros, mas o Sander é único. Como ele não tem. Ele ouvia a mocinha, ele sabia enxergar a verdade... ele sabia amar, gente. Nós percebemos o amor nascendo antes mesmo que o próprio Sander perceba. Nós sabemos que ele a ama, mesmo quando ele próprio não consegue reconhecer esse sentimento. E ficamos encantadas vendo-o lutando tanto para mantê-la ao seu lado. Não que ele seja um mocinho perfeito. Ele não é. Comete erros. Alguns nos estressam bastante, mas na maior parte das vezes, conseguimos compreendê-lo. Eu diria que o Sander é perfeito apesar de qualquer imperfeição! :D Ele me deixou completamente apaixonada por ele. E cada momento de leitura valeu a pena. Eu apreciaria reler toda essa história novamente. Dá vontade, sabe? É uma história tão bonita e tão diferente das outras histórias da autora (pelo menos na minha opinião) que não há forma de não nos apaixonarmos por ela. Eu fiquei torcendo pelo casal, torcendo para que as coisas dessem certo entre eles, para que outras tragédias não ocorressem. Eu me comovia com a dor deles e sorria como uma boba quando o Sander fazia algo fofo. :) Eu amei ler essa história! Já está entre as melhores do ano para mim! 


- O que posso dizer sobre a Tally? Não a condenei. Por nenhuma atitude dela. Embora eu tenha ficado irritada e muito triste com certas coisas que ela fez, eu a compreendi. Só quem perde um filho sabe realmente a dor que isso significa. Eu posso apenas tentar imaginar e só fazendo isso eu já pude compreendê-la. É verdade que ela errou ao excluir o Sander da forma que fez, mas cada pessoa tem sua forma de sofrer e aquela era a dela. Sua dor era muito grande e ela não suportava aquilo. Tinha esperado com muita ansiedade por aquele bebê. Tinha preparado o quartinho dele, decorado tudo para recebê-lo e voltar para casa sem o filho foi insuportável. Ao ponto dela acordar à noite, acreditando ter escutado o choro do filho. Como se ele estivesse ali. :( Foi tudo muito duro para ela e talvez aquela separação tenha sido necessária. Para o bem dos dois. Para que eles ficassem mais fortes. E amadurecessem mais. Estivessem mais preparados para realmente assumir um relacionamento a dois. Uma vida juntos. Existiram outros momentos nos quais as atitudes da Tally me deixaram muito triste, mas a compreendi novamente. Não sei como reagiria no lugar dela. Foi uma situação muito complicada e ela era humana. Isso também me encantou muito: ver que a Lynne teve todo o cuidado de criar uma mocinha humana, capaz de sentir coisas ruins e ter atitudes imperfeitas. Ela reagiu de forma bastante real, mas superou os próprios sentimentos e soube reconhecer que estava sendo irracional. Que tinha que superar mais aquela dor e fazer o melhor, seguir em frente da melhor forma. Não dá para mudar o passado, verdade? Então temos que seguir, apesar dele. É a vida. Ficar lamentando o que já tinha acontecido só lhe traria sofrimentos desnecessários. 


- Como eu disse, adorei a história. E me apaixonei completamente por esse casal! :D Eles já possuem um lugar especialmente para eles no meu coração. Gostaria muito de revê-los em outras histórias da autora. :)


- Uma coisa que eu não poderia deixar de comentar: a autora, depois de escrever uma história tão linda como esta, quis me irritar.rsrsrs.... Sim. Ela deve gostar de esquentar meu sangue, pois quando eu estava tão feliz, me encantando com a história de Sander e Tally, a autora me surpreendeu de uma forma bem desagradável. Querem saber como???????!!! A autora simplesmente revelou, assim como quem não quer nada, que o Sander é amigo do Alexei Drakos. Quem?! Quem é Alexei? Ah, ninguém especial! Ele é só o mocinho de Fogo Eterno, a história da autora que eu mais detesto nesta vida.rsrsrs... Conseguem ver a ironia nisso tudo?! O mocinho da LG que eu mais amo é amigo do mocinho que eu mais odeio! É ou não é algo para me irritar? A autora estava pensando em mim quando resolveu colocar tal informação na história. Eu realmente poderia passar sem essa notícia. Fiquei muito irritada com a Lynne. Ela não podia fazer isso comigo!kkkkkkkkkk... De qualquer forma, isso não estragou em nada a minha leitura. Eu jamais permitiria que o desgraçado do Alexei afetasse o meu amor pelo Sander. :)


" - 'Para sempre' soa bonito para mim. - Sander a envolvia com tanta força que ameaçava prender a respiração dela. - Quero você para sempre."

Leitora apaixonada por romances de época, clássicos e thrillers. Mãe da minha eterna princesa Luana e dos meus príncipes Celestino e Felipe (gatinhos filhos do coração). Filha carinhosa. Irmã dedicada. Amiga para todas as horas. Acredita em Deus. E no poder do amor.

9 comentários:

  1. Oi Luna!
    Eu adorei Amor Traído, mas em compensação odiei Noiva de Verdade. Sério, o Sander todo cheio de cíume com o passado da Tally, sendo que ele mesmo não foi nenhum santo. Me poupe. kkkkkkkk

    Beijinhos
    Books And Movies
    @BooksAndMovies_

    ResponderExcluir
  2. Olá, Jessica!

    rsrs... Eu amei essa segunda parte da história. :) Para mim, é muito melhor que a primeira parte. É verdade que o Sander teve ciúmes, mas a Tally também não lidou bem com o passado dele. Mesmo sabendo que foi ela própria quem saiu da relação. E ele, mesmo com ciúmes, procurou entender que assim como ele, ela também teve o direito de se envolver com quem fosse enquanto estavam separados. Existe até uma cena na qual ele disse que compreendia porque ela estava reagindo de tal forma. Que no lugar dela, reagiria igual. E mesmo com a sombra do outro, ele tentou reconquistá-la. Ele não ficou tratando-a mal sem lhe dar chance de se defender, como os outros mocinhos da Lynne Graham fazem.rsrs...


    Bjs!

    ResponderExcluir
  3. Luna, graças a essa sua resenha, eu li o livro e me encantei imensamente.
    Nossa, foi a primeira vez que eu chorei com uma estória de amor tão linda, eu realmente me comovi com esse livro.
    Por isso, te agradeço pela indicação.
    Foi 10

    ResponderExcluir
  4. Olá, Cleide! :)

    Fico tão feliz por saber que você amou esta história! Ela é uma das minhas mais amadas e nos enche de um sentimento muito bom.

    Eu compreendo. Também não fui capaz de ficar indiferente ao sofrimento do casal e me emocionei com várias cenas. É maravilhoso que eles a tenham comovido também. :D A LG bem que poderia fazer mais histórias como esta!rs

    De nada, querida. Eu é que agradeço por todo o carinho. :)

    Bjs!

    ResponderExcluir
  5. Olá Luna,

    Não me mate pelos meus comentários, mas essa estória mexeu comigo e tenho que falar, talvez nossas opiniões não batam muito, mas o legal da coisa é isso mesmo, já pensou que chato se todos pensassem igual, que tédio seria kkkkk!
    Li os dois livros: a 1ª parte achei um romance normal como tantos outros que temos por aí. Mas, a 2ª parte me emocionou muito e chorei rios de lágrimas junto a protagonista, me coloquei no lugar porque eu sei o que é perder um filho por experiência própria, é um processo doloroso e a depressão chega com tudo, a mulher precisa de muito apoio nessa hora, principalmente do marido! E como sou uma leitora chata e detalhista e vejo algumas incoerências da 1ª para a 2ª parte.

    Noiva de Verdade => Já começa com o ciúme absurdo do Sander.
    Trecho: “Quanto tempo esperou antes de receber Miller na sua cama?”
    E quanto tempo Sanders esperou pra cair na cama da Oleia? Pelo que entendi foi a 1ª coisa que ele fez nem bem tinha esfriado a cama da esposa, ele foi correndo transar com a ex-namorada... lembrando que a ex já tinha causado problema para ele desde o início da relação com a Tally e mesmo assim ele o fez.
    Trecho: “Nós lidamos com a dor de formas diferentes. Eu poderia ter me embriagado e dormido com outras mulheres para expressar minhas mágoas — ele falou com sarcasmo. — Mas eu não sou assim.”
    Ora, mas não foi exatamente isso o que ele fez se embriagou e dormiu com a ex-namorada na 1ª oportunidade que teve? Dúvida: Ele saiu com outras mulheres ou só com a Oleia?
    Trecho: “A morte de nosso bebê não fez com que eu deixasse de amá-la, fez com que eu a quisesse mais.”
    Ué mas ele não disse que não a amava no final da 1ª parte?
    *Não gostei de Tally se culpar sozinha pelos erros do passado! Sander não foi um sonho de homem e cometeu muuuitos erros que eram dele, somente dele, ele teve total colaboração!
    *A situação se inverte, Tally foi chantageada pelo pai e diz não amar mais o marido, deu chumbo trocado certinho kkkk
    *Sander tenta reconquistá-la mesmo achando que ela dormia com Robert. Isso é justificável e não é tão nobre assim, pois os homens enxergam diferente o fato da mulher dormir com outro homem, pra eles vira uma espécie de disputa de macho, eles querem provar que é melhor que o outro em todos os sentidos, principalmente no sexual, e com isso mostrar à mulher o que ela está perdendo se escolher o outro. Já a mulher age e pensa diferente, para nós mulheres o sexo é muuuito íntimo e pessoal, pra se dizer depois como os homens costumam falar: Ah, eu dormi com a fulaninha, mas não significou nada! Balela! Pra nós mulheres significa sim e muito, a gente fica até com certo nojo do cara se descobrimos que ele transa ou transou com outra, a nossa reação é contrária a dos homens, é o afastamento!

    ResponderExcluir
  6. Trecho I: “Ele não poderia ter engravidado Oleia quando a PROCURARA como consolo depois de seu casamento ter sido desintegrado. Poderia? Hipoteticamente falando, ele fora forçado a admitir, a contragosto, já que suas lembranças eram vagas, que tal consequência era humanamente possível.” “— Quando se sai de um casamento, sente-se uma enorme rejeição e dói muito. Oleia sempre deixou claro que me queria. Você não me queria. E basicamente foi isso — ele revelou.”
    Pois sim, aqui Sander diz com todas as letras que ele foi atrás da ex-namorada com suas próprias perninhas e teria transado com ela independentemente de estar bêbado ou sóbrio, a intenção ele já tinha em mente, porque ele sabia que a ex-amante o queria e foi se consolar nos braços dela (cretino não?). Depois joga culpa na bebida! Como ele sabia como era sair de um casamento se ele tinha aversão a qualquer compromisso duradouro né? E Sander ainda joga a culpa na Tally por ELE ter engravidado a ex, só por Deus mesmo! De um jeito ou de outro Oleia conseguiu o que ela tanto queria, ela viveria eternamente no meio do casal como um fantasma sempre presente entre os dois, com a figura viva da traição de Sander.
    *Meio apelativo usar um bebê doente para ganhar a nossa simpatia. A meu ver nada ameniza a traição de Sander, porque foi isso, traição em vários aspectos, ele poderia ter engravidado qualquer mulher, menos a tal Oleia, isso foi imperdoável, nem vamos chamar de ironia do destino, o destino não agiu nesse caso, a escolha foi DELE, de Sanders! Ninguém o obrigou a dormir com a fulana e depois ELE diz porque escolheu justamente a ex!
    São dois Sanders DIFERENTES, o do início e o do final, a transformação é grandiosa, quase uma redenção. Eu entendi bem o lado da mocinha, penso que a coisa toda desandou pela intransigência e desconfiança do mocinho desde o início. Dá pra acompanhar o crescimento da relação do casal, não diria que era perfeita. Dá pra perdoar e aceitar um filho de outra mulher? Não sei se teria essa grandeza, esse desprendimento todo, justamente pela forma como tudo aconteceu. Certo, a criança não tem culpa dos pais serem dois safados, mas teria que ter muito amor, pra passar por cima de tanta coisa!

    ResponderExcluir
  7. Olá, Beatriz!

    Você comentou parte dos seus sentimentos por essa história na resenha de Amor Traído. Eu respondi lá, mas caso não veja, vou copiar minha resposta aqui:

    kkkkk... Sim, pensar diferente é muito bom!rsrs Eu gosto de debates sobre os livros. Trocar opiniões faz parte. E concordo com você: seria muito chato se todo mundo pensasse igual.kkkkkk...

    Lamento muito, Beatriz. Nem sei o que dizer. :( Nunca perdi um filho, mas penso que se passasse por uma experiência assim não suportaria. Eu não posso ter filhos. Já tive problemas nos ovários, mas esse não é nem o motivo. Um outro problema de saúde me impede. Eu até conseguiria levar uma gravidez adiante, mas o médico disse que estaria arriscando minha vida, então, só serei mãe um dia se essa for realmente a vontade de Deus. Ele é aquele que opera milagres.

    Eu compreendo. O Sander realmente não é perfeito. Ele erra bastante, mas eu amei a capacidade dele de reconhecer seus erros, sabe? Ele parava para pensar, refletia e encarava o fato de tudo nem sempre ser como ele acreditava. E, apesar de tudo, eu amava a sinceridade dele.rsrs

    Agora sobre as outras questões que te irritaram no livro...rsrs... Foi tudo tão complicado, Beatriz! Considero essa história uma das melhores que li da Lynne porque acho os personagens bem humanos e os problemas reais. O Sander não amou a Tally de cara, embora tenha sentido uma forte atração por ela. Tudo foi se construindo gradualmente e ele começou a amá-la antes de perceber isso ou ter coragem para admitir. Ele não estava preparado para um relacionamento muito menos para um casamento e filhos. E mesmo assim tentou. Era alguém que estava ainda no processo de aprender. Tudo era bem difícil para ele. Não desculpo seus erros nem nada, mas compreendo. E a segunda parte foi a mais emocionante e dolorosa da história. A perda do filho derrubou um casamento que já era muito frágil. Cada um sofreu de sua própria maneira. E quando se trata de dor... ninguém sente igual, ninguém reage igual. O Sander traiu? Sim, embora estivessem separados. Não consigo condenar o mocinho. A vida dos dois estava destroçada e cada um escolheu um caminho de fuga. :(

    ResponderExcluir
  8. Não existe um livro que eu odeio mais do que esse livro!

    ResponderExcluir
  9. O livro é bom mas a autora exagerou muuuuito nas menções ao mocinho. Quase parei de ler de tanto que isso me irritou. TODAS as vezes que se referia a alguma coisa dele era exaltando: aquele olhar sedutor, olhar encoberto pelos cílios lindos, corpo atlético/maravilhoso/sensual, olho com aquele sorriso estonteante, passou a mão pos cabelos espessos brilhantes e sedosos, grandes mãos mágicas e experientes, olhos fogosos/lindos/maravilhosos, cruzou as pernas musculosas torneadas poderosas, caminhando sensualmente movimentando o corpo magnético e maravilho etc etc etc arghhh. Sempre fico irritada quando encontro isso nos livros seja exaltação masculuna ou feminina. Que saco, a autora já descreveu os personagens, tudo bem as qualidades serem descritas em alguns momentos mas o TEMPO TODO como aconte e aqui é desnecessário.

    ResponderExcluir

Seus comentários são sempre bem-vindos! E são muito importantes para o blog!

Topo